domingo, 5 de abril de 2015

O caminho cor-de-rosa

  Numa casa pequena, perto do riacho, vivia uma menina com a mãe, chamada Joana.
  Ela tinha cabelos longos e escuros, que abanavam levemente com o vento vindo da janela. Um dia a mãe de Joana, pediu-lhe que fosse à vila mais próxima comprar pão, pois o que havia em casa tinha acabado nessa manhã. 

  Joana gostava imenso de ir à vila pois era um lugar muito divertido. Havia sempre música, o cheiro de bolos acabados de fazer e muita alegria. Ela saiu de casa, e foi em direção à vila Camembert, atravessou a ponte que passava por cima do pequeno riacho, passou pela casa do Sr. Matias que ficava no bosque e tinha chegado à vila Camembert.
  Para surpresa de Joana já não havia padaria. Os habitantes diziam que a padaria tinha mudado de vila, agora situava-se na vila Sousa.
  Joana não gostava de ir à vila Sousa. Era uma vila onde só vivia gente muito rica e diziam que eles eram muito rudes. Não havia muita alegria nem muita animação nessa vila, quer dizer Joana nunca tinha visitado a vila Sousa mas ela ouvira que aquele sitío era muito mau.
  Ela fez-se de valente e decidiu ir à vila Sousa. Mas havia um problema, ela não sabia um caminho. Decidiu começar a andar pelo bosque para ver se encontrava alguma placa a dizer: "Vila Sousa".

  Ela passou por uma parte cheia de flores e árvores de frutos. Decidiu apanhar alguns frutos e algumas flores, passado algum tempo continuou em frente. Começou a ver uma luz misteriosa ao longe. Andou devagar, pé depois de pé, Joana estava com medo pois não sabia o que era. 
 De repente, Joana viu um caminho, parecia mágico! Havia pétalas rosas espalhadas pelo chão, que voavam com a pequena brisa. O caminho era traçado por duas extensas filas de árvores, Joana estava encantada com aquilo, era íncrivel! Quando percorria aquele caminho lindo, caiam-lhe as pétalas das flores cor-de-rosa em cima dos seus cabelos pretos. O sol batia nas flores, a Joana sentia-se uma princesa a andar pelos belos jardins de um castelo. Os seus cabelos voavam suavemente quando ela dançava. Ouvia-se os passarinhos a cantar, o cheiro dos vários frutos vermelhos que haviam era muito intenso. Um som abafado vinha de longe era o sino da igreja da vila Sousa Finalmente, chegou à vila Sousa, comprou o pão com as 2 moedas que tinha e foi-se embora foi a correr para casa, e decidiu chamar aquele sitío "Caminho Cor-de-Rosa". Todos os dias ela ia lá e ficava sentada no chão coberto de pétalas a ler um livro, outras vezes dançava como uma bailarina e também ouvia os passarinhos a cantar.


                                                       

quinta-feira, 26 de março de 2015

A Caixa Mágica

  Numa aldeia, perto do rio vivia uma menina, os cabelos dela refletiam a luz do sol, os olhos dela lembravam a cor do mar, ela chamava-se Sara, o seu gato era o Mike, ele tinha olhos esverdeados cor de esmeralda e o seu pêlo era preto com tons de cinzento .
  Ambos viviam isolados do mundo. Eles iam todas as manhãs passear ao Monte Salamandra, o Mike acompanhava o ritmo dos pés da Sara sem nunca se afastar dela. Eles eram os dois muito felizes, mas queriam companhia.
  Na hora do lanche, enquanto Mike comia a sua ração gourmet e Sara comia uns deliciosos queques de cacau acompanhados com chá de Camomila, tocaram à campainha. Sara ficou admirada porque não vivia ninguém na aldeia.
  Ela foi à porta mas só viu uma caixa verde embrulhada com um fio fino dourado. Olhou para um lado e para o outro mas não via ninguém. Na caixa vinha um papel, Sara leu em voz alta:
  -"Uma caixa especial para uma menina especial"
  Sara estava confusa, uma caixa especial, porquê? Como foi parar lá sozinha?
  Ela tira o fio dourado cuidadosamente para não rasgar e abre cuidadosamente a caixa. De repente saíram imensas borboletas de todas as cores e tamanhos! A Sara e o Mike ficaram espantados, a sala que era triste e sem cores transformou-se num sítio cheio de alegria e cor.
 Passado algum tempo as borboletas tinham cada uma o seu sítio na casa, Sara fingia ser uma bailarina dançando com as borboletas e Mike começou a ser amigo e brincava com as imensas borboletas pela casa toda.
  O sorriso instalou-se na cara da Sara e a alegria reinava naquela casa, Sara e Mike nunca mais se sentiram sozinhos.
                                                   


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Está na hora do Cabeleireiro

-Sabes que o cabelo da minha vizinha, parece um ninho de ratos? - perguntou a Marta à sua amiga Lisa.
 -Então porque não a levas ao cabeleireiro? - perguntou Lisa.
 -Porque sou apenas uma criança! E eu não posso simplesmente ligar para o cabeleireiro, e dizer que é para marcar um penteado, a uma senhora com um ninho de ratos no cabelo todo! - exclamou a Marta.
 -Então, porque não fazes o teu próprio cabeleireiro? - perguntou Lisa - Basta arranjares uma bacia, a da tua casa de banho por exemplo, uns champôs, e alguns pentes.
 -Até que não é uma má ideia! Acho que a minha mãe comprou ontem, uns champôs! A bacia, eu tenho e os pentes também! Podemos já começar! - diz entusiasmada a Marta.
 -E quem vai convidar a tua vizinha? - perguntou a Lisa.
 - Tu, claro! - diz Marta. - Eu vou estar ocupada, a preparar o cabeleireiro!
 - Está bem! Mas o que é que eu digo?
 - Dizes assim: Olá, eu sou a amiga da Marta, a vizinha do lado, e venho perguntar se quer vir lanchar connosco, e até vai haver sessão de cabeleireiro! - indica Marta.
 - Percebi tudo!
 Enquanto a Lisa convidava a vizinha, a Marta ia fazendo o lanche e ia preparando o cabeleireiro para a sua convidada especial! Passados 2 minutos, Lisa toca á campainha.
 - Olá Sra. Amélia! - cumprimenta Marta a sua vizinha. - Seja bem-vinda!
 -Muito obrigada, Marta. - agradece a Sra. Amélia.
 -Marta, a tua vizinha tem mesmo um ninho de ratos no cabelo! - sussurra admirada Lisa.
 Passado alguns minutos, as três estavam a lanchar. A mesa era feita de madeira, com uma toalha ás bolinhas brancas e azuis. Havia vários tipos de pães: pão de leite, pão de forma, croissants, pão de centeio, pão de aveia, etc. Ao lado estava vários bolinhos caseiros, que a mãe da Marta, tinha preparado pela manhã. Havia também três xícaras de chá, decoradas com flores. Ao lado, estava um pacote com manteiga, outro com queijo e outro com fiambre. Também havia no meio da mesa, uma jarra com 10 rosas.
 - O lanche estava muito bom! - disse muito satisfeita a Sra. Amélia.
 - Os bolinhos foi a minha mãe que preparou de manhã, e o resto fui eu. - disse Marta.
 - Estava excelente! - exclama a Lisa.
 - E então o cabeleireiro? - perguntou a Sra. Amélia.
 - Venha, por aqui! - indicou a Marta.
 Quando chegaram á casa de banho havia um banco cor-de-rosa, ao pé de uma bacia muito grande! Ao lado estavam champôs e 2 pentes laranjas.
 - Posso me sentar? - perguntou muito entusiasmada a Sra. Amélia.
 - Sim, claro! - disse a Marta. - Vamos começar por desembaraçar o seu cabelo com a ajuda dos champôs.
 - Está bem. - disse a Sra. Amélia.
 - Marta, posso ir pondo o champô? - perguntou Lisa. - Não quero ficar apenas a ver!
 - Está bem, mas tem cuidado, não ponhas logo tudo! - avisou a Marta.
 - Claro! - disse Lisa.
 Enquanto a Lisa aplicava o champô, Marta ia passando o pente no cabelo da Sra. Amélia. Até que a Lisa se lembrou de uma coisa!
 - Oh não! Falta as revistas para a tua vizinha ir lendo! - diz Lisa ao ouvido da Marta.
 - Eu vou busca-las, não demoro nada! - diz Marta muito apressada. - Aqui tem umas revistas para se entreter Sra. Amélia!
 - Muito obrigado. - agradece a vizinha da Marta.
 Depois de ter acabado os dois champôs, Marta repara que o cabelo da Sra. Amélia, estava como novo! Já não tinha o ninho de ratos.
 - Pronto acabámos. - disseram a Marta e a Lisa ao mesmo tempo.
 A Sra. Amélia, olha-se ao espelho e pergunta:
 - Esta sou eu? O meu cabelo está tão bonito! Obrigada meninas, o meu cabelo já nem parece o mesmo graças a vocês!
 - De nada. - dizem muito contentes a Marta e a Lisa.
 A Sra. Amélia voltou para casa, mas uma semana depois já tinha o ninho de ratos de novo! Não há volta a dar!





                                                                          ♥  FIM

sábado, 27 de julho de 2013

O pinguim que queria voar com os pássaros

Era uma vez no Pólo Norte um pinguim,que tinha um sonho muito especial, ele queria voar!
 Ele sabia que era uma ave não voadora mas porquê? Porque é que quase todas as aves podem voar menos os pinguins?
 Então ele começou a pensar:
 - Se eu pegasse num balão e o enchesse de hélio, eu podia voar e ver as outras aves.
 O Pinguim que na verdade chamava-se Cubo de Gelo foi ao mercado dos pinguins e comprou um balão, e uma bomba de hélio, depois encheu o balão e disse:
 - É agora que vou voar.
 O balão ia pelos ares e a cada momento ele via o Pólo Norte mais pequeno, os pinguins pareciam formigas, e os iglus estava muito pequenos tão pequenos como os pinguins.
 Até que veio de repente uma ventania do nada, e o pinguim foi-se afastando da sua casa, até que estava na Noruega!
 Depois veio montes e montes de ventanias e o Cubo de Gelo tinha viajado por todo o mundo só que em vez de ser a caminhar foi a voar! O pinguim sentia-se livre.
 Até que veio um monte de pássaros a dar bicadas no seu balão. O balão tinha-se furado! O Cubo de Gelo assustado não parava de cair até que veio uma nuvem de repente, agarrou o Cubo de Gelo e largou-o no Pólo Norte.
 - Uau! Eu dei a volta ao mundo. - Disse o Cubo de Gelo para si próprio.
Foi contar logo aos outros pinguins e o melhor amigo do Cubo de Gelo disse-lhe:
 - Estou feliz por teres concretizado o teu sonho.
 - Nós também - Disseram os pais do Cubo de Gelo.
 E foi assim que o Cubo de Gelo concretizou o seu sonho.
                                ♥Todos devem concretizar os seus sonhos
                                                               

sexta-feira, 26 de julho de 2013

A menina ◕‿◕ doce

Num belo país, havia uma menina que era muito doce, e como era muito doce ela, bem era um doce!
 Nesse belo país havia árvores de algodão doce, flores de chupa-chupas, um rio de caramelo, e quando chovia, choviam rebuçados. Era o paraíso dos doces.
 Um dia a menina resolveu ir nadar para o rio de caramelo, só que ela não sabia que nesse rio vivia uma criatura horrível! Ele era feito de açúcar, tal como todos os habitantes desse mundo. Só que ele provocava cáries e os outros habitantes não.
 Quando a menina doce mergulhou, foi apanhada pelo terrível monstro feito de açúcar que provocava cáries! A menina doce pensou se o comesse ele desapareceria. Depois de o ter comido todo, ela ficou com uma dor de dentes! Ela não sabia o que era aquela dor então tentou descobrir.
 Depois de 2 dias a viajar descobriu que era uma cárie com a ajuda de um dentista, só que ela estava no mundo das pasta de dentes porque havia um rio de pasta de dentes mesmo à sua frente, atrás dela havia uma cascata de flúor, era óbvio que estava no mundo das pasta de dentes.
 Então perguntou ao senhor dentista:
 - Desculpe, qual é o caminho para o mundo dos doces?
 - O quê? Tu vens do mundo dos doces?
 - Sim. Qual é o problema?
 - É que nós somos contra o mundo dos doces! Não sabes a lenda?
 - Não qual é?
 - Reza a lenda que o nosso rei  Dentes Brancos um dia decidiu fazer uma viagem até ao mundo dos doces, ele comeu bolos, chupa-chupas, algodão doce, rebuçados, e muito mais, só que ele ficou com uma cárie! Parece que há lá uma maldição.
 - Não é maldição nenhuma, como dentista você devia saber que comer doces em excesso faz mal!
 - Eu sei disso miúda doce, só que a pasteleira que o atendeu tinha um ar monstruoso. Ela chamava-se Dona Caramelada.
 - Está a falar daquela que foi presa por causa de pôr açúcar mau nos doces? 
 - Sim. Eu acho.
 - Então escusam  de achar que é uma maldição. Porque a culpa era apenas dela que punha açúcar mau nos doces. Mas você pode responder à minha primeira pergunta?
 - Sim, é claro. É virar à direita, ir pela estrada branquinha e depois virar para a esquerda.
 - Obrigado. Adeus.
 - Espere primeiro diz ao teu rei para fazer as pazes com o nosso e assim tudo ficará bem, ok?
 - Ok, vou dizer isso ao meu rei. Espero que ele aceite.
 - Eu também, adeus.
 - Adeus.
 Depois de ter chegado ao seu reino, a menina Doce foi dizer ao rei aquilo que o Senhor Dentista tinha-lhe dito no mundo da Pasta de Dentes, o rei compreendeu logo e fizeram rapidamente as pazes por telemóvel.

                                                                                 






quinta-feira, 27 de junho de 2013

O porco que sabia nadar e falar

 Na quinta do avô Rabanete, existia muitas coisas fantásticas: vacas, ovelhas, galinhas, pintainhos, até uma horta com tomates, alfaces, cenouras, etc. Mas havia uma coisa fantástica, mais fantástica do que as outras, um porco que sabia nadar e falar! Mas como é que o avô Rabanete sabia isso? Então vamos contar.
 Tudo começou quando o avô Rabanete decidiu fazer uma quinta no seu quintal. Foi falar com um pastor e ele vendia tudo o que ele queria, então comprou, 2 vacas, 3 ovelhas, 3 galinhas e 5 porcos. Levou-os todos para o seu quintal, só que ainda não contei que o seu quintal tinha um lago, de 3 metros de profundidade.
 Depois de ter posto os seus animais no seu quintal, começou a fazer a sua horta. Quando fazia a horta, um dos 5 porcos, mergulhou no lago. O avô Rabanete ouviu um splash, e foi ver o que se passava. Era o seu porquinho que estava a nadar! O avô Rabanete não queria perder um dos seus porcos então foi salvá-lo. Depois de ter tirado o porco da água, o avô Rabanete disse assim ao porco:
 -Eu sei que tu não vais perceber mas, nunca mais voltes a fazer-me isso.
 -Ok.- respondeu o porco.
 -Eu não acredito que comprei um porco que fala.
 -Porquê? Eu falo.
 Todos os animais da quinta ficaram a olhar. Como é possível um porco falar?  
 Desde então se alguém caísse no lago e o avô Rabanete não visse era o porco que ia salvar. E também quando estava calor o porquinho ia nadar para o lago.
 E foi assim que o avô Rabanete soube que o porquinho sabia nadar e falar.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Como cresceram os pirilampos?


 Os pirilampos na verdade não são nenhuma criação de Deus nem de Jesus. Os pirilampos são uma criação de fadas! A fada Cientista do Reino das Fadas, quando fazia uma das suas experiências malucas cresceu um pirilampo. Todos os habitantes do Reino das Fadas não queriam acreditar na invenção da fada Cientista, e comentavam:
 - Mas que fofo! Que bonito. Olha dá luz! Dá luz? Pois é!
 A fada Cientista ficou tão contente que quis criar mais. Começou, e depois de 3 ou 4 dias havia imensos pirilampos a voarem pelo ar do Reino das Fadas!
 Uma fada normal chamada Laura um dia pensou, que os pirilampos falavam. E então começou a falar com ele:
 -Olá, pequenote. Como te chamas?
 -Borrego.
 -Olá borrego. Eu sou a Laura. Olha eu acho que o nome é um pouco feio, tenta mudar para Lacinho vais ver que fica melhor!
 -Borrego!
 -Se queres ficar com esse nome tudo bem.
 -Borrego.
 -Mas a fada Cientista só te ensinou a dizer borrego?
 -Borrego!
 -Vamos falar com a tua criadora.
 Em casa da fada Cientista a Laura tocou à campainha, só que essa tinha um som esquisito. Tipo assim:
 -Rim Rim, alô alô, brrrrrrrrrrrrrrrrr, lalalalala, Bem-Vindo(a). 
 -Mas que campainha esquisita. -Reclamou a Laura
 -Borrego!
 -Vamos entrar.
 Quando entraram...
 -Olá amiga. Qual o problema? O teu cabelo, a pele, as verugas ou as rugas?
 -Na verdade...
 -Já estou a perceber é o namorado! Não é?
 -Não é o teu ....
 -O meu quê? O meu cabelo, o meu gancho, o meu rosto, diz diz..
 -Deixa-me falar. -Gritou a Laura.
 -Está bem fala lá.
 -O teu pirilampo só consegue dizer borrego queres ver? Pirilampo diz uma coisa.
 -Borrego.
 -Viste?
 -Já vi qual o problema.
 -Então é qual?
 -Ele só foi programado para dizer"borrego". Vou programá-lo para dizer todas as palavras do mundo. Até Mongol da Mongólia!
 -Obrigado.
 E foi dai que nasceram os pirilampos.